Postado por: Maac Gouveia sábado, 12 de julho de 2014



12 de julho de 2014
17:00 - Estádio Mané Garrincha, Brasília
Brasil vs. Holanda

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O Brasil perdeu - e perdeu feio - para a Alemanha, isso nós já sabemos... A Holanda também perdeu para a Argentina, nos pênaltis, por 4 x 2... Então é a hora de ver quem volta pra casa com o terceiro lugar e quem fica com o quarto, praticamente sem nada... Façam suas apostas, mas com esse jogos nunca se sabe... Futebol é muito imprevisível. Assim como a leitura. Você nunca sabe o que vai encontrar quando se depara com um livro pela primeira vez. Essa coluna serve para indicar livros de acordo com os países que estão em campo pois assim como a Copa é multicultural, devemos ter uma prateleira diversificada com uma mistura de gêneros e de países!

Nada melhor para marcar esse praticamente clima fúnebre que se instaurou depois da vergonhosa derrota do que indicar livros que tenham a ver com isso. Não, não o futebol. Nem grandes derrotas. Mas sim livros que ao menos no título remetam a essa aura fúnebre... Primeiro, representando o Brasil, temos mais um livro de Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas e vestindo a camisa da seleção holandesa, Dia de Finados, de Cees Nooteboom.

Memórias Póstumas de Brás Cubas é um livro muito importante para a literatura brasileira... Caso você não se depare com ele no ensino médio, se deparará para o vestibular ou dependendo de sua faculdade, no seu curso. Resumindo, você vai ao menos escutar o nome desse livro alguma vez na sua vida se você estudar por aqui. A obra que é considerada a percursora do realismo, retrata o Rio de Janeiro com todo o pessimismo, ironia e indiferença características da literatura machadiana.

O narrador, como o próprio título indica, é um defunto autor - isso mesmo, não um autor defunto - que narra sua autobiografia depois de morto. Há frases marcantes como a dedicatório logo no início do livro, Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico com saudosa lembrança essas memórias póstumas e também Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria.

Dia de finados por sua vez conta a história de Arthur Daane, cameraman e autor de documentários para a TV, que depois de perder a mulher e o filho num trágico acidente aéreo decide perambular por Berlim e a Europa em geral em busca de imagens para um eterno projeto, um filme. Busca registros de um mundo em constante transformação que se entrelaça as suas histórias pessoais, sua história de amor.

 

É isso... Mas vamos deixar os temas tristes só para os livros mesmo e vamos ver o resultado desse jogo. Será que vai dar Brasil com o terceiro lugar? Não sei... O que eu sei é: #VaiTerLeituraSim!

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